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Fique de olho no horário quando fotografar

Publicado quarta-feira, 28 de maio de 2014

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Um fato importante para obter boas fotos, é o horário.

Duas horas após o sol nascente, temos luzes e sombras fantásticas. Na fotografia em cores, a cor prata prevalece. Já, duas horas antes do sol poente, temos as mesmas sombras, só que, na tonalidade laranja.

Tanto em cores, como em preto e branco, a hora crítica é entre as 10 da manhã e 2 horas da tarde. Neste horário, o sol está em seu topo. Aí, dependendo da circunstância, a luz do flash se fará necessária, mesmo sob sol forte.

Se fotografarmos uma pessoa, possivelmente seu rosto sairá escuro. Seu nariz muito iluminado e sua boca escura. Se tiver com chapéu ou boné, pior ainda. Uma dica, leve a pessoa debaixo de uma árvore ou em uma sombra ou apele ao flash de enchimento. Mas, cuidado na regulagem da câmera. Se estiver no automático, o fotômetro poderá fazer a leitura da luz clara do fundo, deixando a pessoa escura. Faça uns testes, como medir a luz na sombra ou medir na sombra e no claro, colocando uma regulagem intermediária.

Há também o dispositivo “EV” para mais ou para menos. Esse dispositivo possibilita entrar mais ou menos luz quando a câmera está no automático. Vai um alerta: após fotografar em "EV", volte-o ao normal, evitando que as próximas fotos sejam prejudicadas.

A foto postada, fiz justamente para ver como ficaria a cidade de Rio Preto, fotografada ao meio dia, com uma câmera "Fuji Fine X100", que é uma câmera de bolso, “retrô” e muito parecida com câmeras comuns de mercado.

Para isso, regulei-a no modo “P”, onde ela faz tudo sozinha. Apenas deixei-a na forma em preto e branco e em jpg.

Fotografei a Represa Municipal e o resultado está aí para você avaliar.

 

Nas informações da foto constam:

ISO: 200

Diafragma (quantidade de luz): F.16

Velocidade: (permanência da luz): 1/800 (milionésimos de segundos)

Horário: 12:15 (sol totalmente a pino

 

Analisando o que aconteceu:

O fotômetro (dispositivo acoplado à câmera que faz a leitura da luz), devido ao sol forte e céu muito claro e nuvens brancas, fez uma leitura só do claro.

Sob sol a pino, não existe uma luz lateral para iluminar os edifícios. Todos saíram escuros.

O branco do telhado em primeiro plano, é o zinco da cobertura da “Agromonte” ao lado do “Proença”.

Os demais edifícios cujas paredes aparecem luzes, são reflexos do efeito rebatedor dos telhados vizinhos de zinco ou de “eternite” branca.

Resultado final, uma foto escura, sem vida e uma granulação nada comum em dias de sol.

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