Por Toninho Cury
Do FETAR – Festival de Teatro Amador - ao FIT – Festival Internacional de Teatro
Ao fotografar a abertura do FIT, no anfiteatro Nelson Castro, na represa municipal, por um instante recordei a história de nosso festival.
Cheguei à SWIFT por volta das 19h40 e relembrei dos caminhões graneleiros que por lá transitavam.
Daí, puxei na memória quando Rio Preto realizou o seu 2º FETAR - Festival de Teatro Amador, no ano de 1969.
O palco na época era o Salão Paroquial da Basílica e meu grupo musical, o “The Brazilian Stones”, foi convidado para tocar. Coisa e sonho de criança. Não sabia que estava lançando a semente de um dos maiores conjuntos que Rio Preto já teve, que foi o “Grupo Apocalipse”. Coincidência ou não, também nem sonhava que o Festival de Teatro Amador seria a semente de um dos maiores festivais do Brasil, que é o nosso FIT.
Nesses festivais conheci muitos artistas que se destacaram no cenário cultural: Elba Ramalho, que era bailarina de uma peça cujo nome era “O morro do ouro”. Nesta peça tinha um monte de lixo que era ouro para seus personagens e Elba Ramalho, era uma das garotas de “Aldeota”; também conheci o Ednardo, que mais para frente ficou popular como autor da música “Pavão Misterioso”. Seu grupo chamava-se “Ednardo e o pessoal do Ceará”; tive o privilégio de acompanhar uma entrevista ao vivo de Plínio Marcos, entre tantas outras personalidades que iniciavam suas carreiras.
Obviamente, que nesses FITs da vida, “monstros” da cultura passaram ou passarão por Rio Preto e nossos festivais sempre serão lembrados através de histórias como as recordadas aqui.
E para curtição de quem gosta de teatro, abaixo fotos de nosso 12º FIT, um espetáculo que começou há mais de 40 anos.