Publicado terça-feira, 28 de julho de 2015
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O melhor curso de ferramentas para o pós fotografar é o “fuçar”.
A melhor maneira em treinar o olhar é observar e ver o diferente antes de clicar.
Um conselho para você: tirar a câmera da gaveta em busca de imagens, é vencer a preguiça, pensar positivo e sair à caça.
Você que mora em Rio Preto, SP, onde existe um belo por do sol em sua “Represa Municipal”, esqueça e tome outro rumo com sua câmera. Digo o mesmo às outras cidades. Esqueça seus pontos eleitos como “cartões postais”. Isto faz parte do treinamento.
Saia à caça de imagens de coisas diferentes. Um bom incentivo no momento, é a florada dos ipês.
Não olhe apenas árvore acima. Olhe também, árvore abaixo.
Não fotografe só flores. Fotografe também o que está ao seu redor.
Faça uma composição. Enquadre edificações, bancos, pessoas, luminárias, etc.
Saia um pouco da regulagem de sua câmera da forma “automática” ou de outra forma em que a câmera “pense” e não você. Treine a conduzir sua câmera. O uso do automático é importante, mas o manual é fundamental e interessante.
Não se prenda em “bater o branco” ou “calibrar o branco” ou coisa parecida. Deixe as cores influir no branco, isto não faz mal. Muitas vezes a foto sai diferente, harmoniosa e até mais real.
Se você vem da escola de fotografia analógica, pense como se estivesse fotografando com película. “Economize filmes”.
Não clique compulsivamente. Se for assim, então filme e não fotografe.
Quando estiver fotografando, evite ao máximo checar as fotos no display (telinha) da câmera. Além de perder a concentração, isto pode tornar um vício.
Na pós captura das imagens, já no computador, “fuce” nas ferramentas. Não importa qual seu programa. Faça cortes, mexa nas cores, faça o que você achar legal. Saia um pouco do convencional.
A fotografia é uma coisa viva. Cada dia se vê uma imagem inédita, algo melhor ou diferente do que já foi visto.
Nada melhor que começar este treinamento, com a florada dos ipês, onde a beleza, a poesia e as cores já estão presentes.
A foto postada, fiz dia 25 de Julho, na ciclovia da Avenida Philadelpho G. Netto, em Rio Preto, SP, com uma câmera Leica D-lux 4.
Fiz tudo no manual. Coloquei a câmera no chão e disparei o obturador. Como não deu para ver no display (telinha), enquadrei no rumo, “às cegas”.
Fotometrei (medi a luz) do chão, para que a luz do fundo não interferisse na calibragem, já que havia uma luz interessante e bem diferente nas flores caídas.
Reforcei a temperatura das cores para 6.500 k, na hora do clique.
Fotografei em “jpg”.
Ousei em utilizar ferramentas do “Photoshop” na arte final.
Venho de uma escola de “foto de rua”, por este motivo, não gosto de utilizar ferramentas digitais que não sejam as de luzes, cores e tons para pequenos ajustes.
Como foi um “treinamento”, para não dizer uma “brincadeira”, “fucei” na “caixa de ferramentas” e saiu “isto”. “Gostei” do resultado e compartilho mais esta experiência.
Espero que estas dicas lhe seja útil.
Boas fotos !