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A foto que o mestre Nestor Brandão faria

Publicado quarta-feira, 29 de julho de 2015

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Postei anteriormente neste blog umas dicas sobre fotografia. Sugeri aos amigos internautas, que fotografassem a florada dos ipês. Ontem também, ao passar em frente a “Escola Adventista”, à Rua Abdo Muanis, nº1000, Bairro Nova Redentora em Rio Preto, SP, vi refletido em seus vidros, um ipê florido. 

Estacionei o carro e fiz esta foto contrariando a regra clássica da fotografia que diz, em tese: “não divida a foto ao meio”. Consciente, antes de fotografar, “pedi licença”, à quem pela primeira vez me disse tal frase, meu primeiro mestre e amigo, o fotógrafo já falecido, Nestor Brandão. Lembranças de aprendiz que a gente nunca esquece.

À “geração digital”, digo que Brandão foi um dos fotógrafos de Rio Preto e região de maior conhecimento técnico que conheci. 

Tenho certeza que, se vivo fosse, Brandão faria o mesmo enquadramento e daria uma explicação convincente do por que da divisão e sua foto, com certeza, sairia bem melhor que a minha, pois em matéria de flores, retratos e composição, Brandão era imbatível.

Fiz a foto quadrada e não retangular, pois Brandão utilizava uma “Yashica Mat”, formato 6x6 cm, cujo corte era quadrado.

Utilizei uma câmera digital “Leica D-lux 4” com um ISO 80 e nada mais.

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