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FIT há 48 anos

Publicado terça-feira, 16 de julho de 2019

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(uma história do festival de teatro de Rio Preto)

Esse “crachá” de couro feito por hippies cearenses em Junho de 1971, guardo-o até hoje. É uma lembrança da peça teatral denominada “O Morro do Ouro”, de Eduardo Campos, vencedora do “Festival de Teatro de Rio Preto 1971”, hoje “Fit”.

Na época, o mestre cearense Haroldo Serra, falecido no mês passado, era o diretor e esteve na cidade durante o festival. Os músicos que o acompanhavam não tinham onde ensaiar as músicas do espetáculo e a pedido de Haroldo, cedi nossa sala de ensaios (Grupo Apocalipse) para que pudessem passar as músicas, todas compostas pelo então desconhecido cantor Belchior.

Haroldo, agradecido com o gesto, cedeu aos componentes do “Apocalipse”, o “crachá” para transito livre nos camarins.

A peça, uma das escolhidas para análise da censura federal (época da ditadura militar), foi liberada e apresentada em seguida.

“O Morro do Ouro”, era uma obra crítica da desigualdade social em que vivia o país naqueles dias.

Foto de celular

Toninho Cury

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