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Relembrando o mestre Nestor Brandão

Publicado sexta-feira, 6 de setembro de 2013

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Devido as obras da construção de uma avenida, a prefeitura de Rio Preto interrompeu a via de acesso à Swift. O local está silencioso. Sem movimento algum.

Passeando de bicicleta, nesse Sábado, furei as cancelas e percorri o trajeto tranquilamente, o que me causou lembranças do passado, onde ir àquelas bandas, era uma aventura. Época, em que havia um trilho de chão batido, muito mato, pássaros e um silêncio total.

Ao passar em frente a Swift me veio à memória, um de meus mestres da arte fotográfica, o fotógrafo rio-pretense, já falecido, Nestor Brandão (Foto Studio).

Não me contive em parar e fotografar como antigamente, seguindo seus velhos ensinamentos e conselhos, que muito aprimoraram meu olhar fotográfico.

Fui radical e agi como se estivesse fotografando de forma analógica. Peguei minha câmera digital de bolso e fui direto ao “menu”, regulando a forma da cena em preto e branco.

Tive a ajuda da natureza, com um belo céu de nuvens suavemente “pinceladas”, muito parecido aos retoques feitos pelas mãos mágicas do Brandão.

Deixei de lado a visão histórica do local. Visualizei linhas, formas e perspectivas. Priorizei os galhos secos. A chaminé da fábrica, enquadrei como coadjuvante da cena, um segundo plano.

Fiz tudo de forma acadêmica .

O resultado está na foto inserida: sem cortes, retoques e efeitos.

É a foto pura e simples como fazia, há 40 anos, com minha Yashica Mat, 6x6 cm, idêntica a câmera usada pelo Brandão, com um filtro amarelo e um filme preto e branco, marca Fuji, ASA 100.

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