Publicado sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
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Essa foto fiz em 2010. Achei um ângulo em uma tarde interessante. Haviam nuvens, um lindo por do sol e uma calmaria de vento que, proporcionou espelhar a cidade e as nuvens na água, parecendo ondas do mar.
O impacto da foto é simplesmente o enquadramento e a luz.
Embora haja um poste ao lado esquerdo e um fio de telefone “cortando” o
céu, não me preocupei em aproximar mais das duas árvores em primeiro plano, muito menos, puxar o zoom limitado de minha câmera de bolso para “corta-los” da cena.
Com esse enquadramento, foi possível deixar o máximo de nuvens na foto. Elas parecem sair da árvore do canto direito, dando a sensação de extensão de sua copa até o céu. Se a cortasse, tiraria essa dinâmica. Idem à árvore ao lado esquerdo. Caso cortasse o poste, ela ficaria pela metade e boa parte da cidade sairia da foto. Achei interessante deixar o par de árvores, o poste, o fio, enfim, tudo que estava no visor da câmera.
É uma foto literalmente “bruta”, isto é, sem cortes, retoques, etc.
Tanto o poste quanto o fio, pouco “incomodam” na composição, já que a beleza natural do momento, supera suas interferências.